Como usar o metrô de Londres com praticidade

Saiba como usar o metrô de Londres com praticidade e deixe seus deslocamentos pela cidade muito mais simples!

Como é o metrô de Londres?

Você chega em Londres e logo percebe que o metrô é a forma mais prática de circular pela cidade. Em geral, a rede é ampla, cobre praticamente todas as regiões e conecta fácil os pontos turísticos mais visitados, como Westminster, Covent Garden, Camden Town e Notting Hill.

A estrutura funciona dividida em 9 zonas tarifárias. As zonas 1 e 2 concentram a maior parte das atrações que você deve visitar. Para quem está indo pela primeira vez, entender essas zonas já resolve metade do deslocamento.

O metrô geralmente opera das primeiras horas da manhã até perto da meia noite. Em alguns dias, especialmente de sexta para sábado, certas linhas continuam operando durante toda a madrugada. Por isso, vale sempre conferir o horário da linha que você pretende usar naquele dia.

Oyster Card, Visitor Oyster ou cartão contactless: qual usar?

A famosa dúvida de quem viaja para Londres é qual cartão escolher para se locomover. Você tem três caminhos simples: Oyster Card, Visitor Oyster ou pagamento por aproximação.

Oyster Card é o cartão recarregável que você compra nas máquinas das estações. Ele funciona com crédito pré-pago e aplica automaticamente as tarifas mais baixas. É confiável, fácil de usar e amplamente adotado tanto por moradores quanto por turistas.

Já o Visitor Oyster é quase a mesma coisa, só que vendido antes da viagem, já com crédito carregado. Essa praticidade ajuda quem quer chegar em Londres e já sair usando o metrô sem perder tempo.

Por outro lado, o pagamento por aproximação é, hoje, a opção mais simples para turistas. Se você tem um cartão internacional que funciona sem taxas inesperadas ou usa Apple Pay ou Google Pay, basta encostar o cartão no leitor ao entrar e sair da estação. O sistema calcula tudo sozinho e cobra as mesmas tarifas do Oyster. Para muita gente, isso evita filas e elimina a necessidade de recarregar crédito durante os passeios.

Quanto você paga de verdade no metrô

Os preços variam principalmente de acordo com as zonas percorridas e com o horário da sua viagem. O horário de pico em Londres é normalmente entre 6h30 e 9h30 da manhã, e de 16h às 19h.

No geral, uma viagem apenas dentro da Zona 1 costuma ficar na faixa de pouco menos de 3 libras, enquanto um trajeto entre Zonas 1 e 2 varia um pouco mais, especialmente no horário de pico. Para quem viaja dentro do centro, isso dá uma boa ideia do que esperar.

O que mais interessa é o chamado limite diário, conhecido como daily cap. Depois que você atinge determinado valor no dia, o sistema para de cobrar. Nas Zonas 1 e 2, que são as mais usadas pelos turistas, esse teto diário costuma girar em torno de nove libras. Na prática, isso significa que você pode andar quantas vezes quiser dentro dessas zonas sem ultrapassar esse valor.

As linhas do metrô e como entender  cada uma

Quando você olha o mapa do metrô de Londres pela primeira vez, pode parecer confuso. Mas tudo fica mais simples quando você sabe como ele é organizado. Cada linha tem um nome e uma cor própria no mapa e você vai ver nomes como Central Line, Piccadilly Line, Jubilee Line, District Line e Northern Line. Essas são algumas das mais usadas pelos turistas.

A Central Line é vermelha e cruza Londres na horizontal, passando por áreas bem movimentadas. A Piccadilly Line é azul escuro e é uma das principais para quem vem do aeroporto de Heathrow. Enquanto a Jubilee Line é cinza e atende pontos famosos como Westminster e London Bridge. E por fim, a Northern Line é preta e passa por regiões populares como Camden Town e Leicester Square.

Vale alertar que ao pegar qualquer linha, preste atenção no sentido, você verá painéis indicando o nome da estação final daquela direção. É isso que mostra para onde o trem está indo. Assim, basta conferir se o destino final bate com o lado para o qual você quer seguir.

Estações que você provavelmente vai usar durante a viagem

Algumas estações aparecem com frequência nos roteiros dos turistas, tanto pela localização quanto pelas conexões entre linhas. Sendo assim, é importante conhecer as principais para facilitar muito a sua vida.

Uma das maiores é King’s Cross St. Pancras. De lá, você acessa várias linhas e ainda pega trens nacionais e internacionais. Leicester Square é uma das principais da região dos teatros e fica pertinho de atrações como Chinatown e Covent Garden.

Já a Oxford Circus é muito usada por quem quer acessar a Oxford Street para compras. Westminster é a porta de entrada para o Parlamento, o Big Ben e a London Eye.

Outra que aparece muito é London Bridge, ponto estratégico para quem vai visitar o Borough Market e o The Shard. E, se você planeja conhecer Notting Hill, Paddington e Camden Town, vai cruzar estações como Paddington, Notting Hill Gate e Camden Town, todas bem movimentadas e fáceis de usar.

Usar o mapa sem se perder

Em linhas gerais, o mapa do metrô de Londres segue um padrão bastante intuitivo. Ele não é geográfico, mas sim esquemático. Isso quer dizer que as distâncias no papel não correspondem exatamente à distância real entre as estações. Isso é normal. O mapa é feito para facilitar a visualização das linhas e das conexões, não para indicar distâncias reais.

Para se localizar mais rápido, recomendamos que identifique primeiro a linha que vai usar e depois procure a estação onde pretende descer. Os círculos maiores indicam estações de conexão, onde você troca de linha. A primeiro momento, não é difícil, depois de dois ou três trajetos, você já entende o padrão.

Além do mais, existem também aplicativos como Google Maps e Citymapper que ajudam muito. Eles mostram rotas etapa por etapa, horários estimados e até avisam sobre possíveis atrasos. Para quem está indo pela primeira vez, esses apps economizam tempo e evitam confusão.

Horários que você precisa saber para evitar estresse

Como já mencionamos, os horários do metrô de Londres variam conforme a linha, mas existe um padrão básico que ajuda qualquer turista a se organizar. A maioria das linhas começa a operar por volta das cinco da manhã e segue até perto da meia noite. Isso atende bem praticamente todos os roteiros turísticos.

Ao decorrer da semana, os horários de pico são no começo da manhã e no fim da tarde. Nessas faixas, as plataformas costumam ficar mais cheias e os trens podem vir lotados. Para quem viaja com malas, carrinhos de bebê ou simplesmente prefere circular com mais conforto, vale evitar esses horários sempre que possível.

Algumas linhas operam a noite toda de sexta para sábado e de sábado para domingo. O serviço noturno, conhecido como Night Tube, funciona em linhas específicas e é muito útil para quem sai tarde de algum musical, restaurante ou pub.

Como chegar e sair dos aeroportos usando metrô e conexões

Londres tem vários aeroportos, mas os três mais usados pelos turistas são Heathrow, Gatwick e Luton. Cada um funciona de um jeito diferente em relação ao metrô.

Heathrow é o mais fácil, porque é o único que possui ligação direta pelo metrô. A Piccadilly Line chega aos terminais e segue até o centro. É uma opção muito econômica, especialmente para quem tem tempo e não se importa com uma viagem mais longa. Normalmente leva entre quarenta e cinquenta minutos até as zonas centrais.

Já Gatwick não tem metrô, mas é conectado por trens rápidos que chegam a estações importantes como Victoria, Blackfriars e London Bridge. Ao chegar nessas estações, você simplesmente faz a transferência para o metrô. É um percurso muito direto e usado por milhares de turistas todos os dias.

Por fim, Luton também funciona com trem. Você faz um pequeno trecho de ônibus até a estação Luton Airport Parkway e lá pegar o trem para o centro de Londres. Em seguida, basta entrar no metrô normalmente para chegar ao seu hotel ou ponto turístico.

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