Marrocos

Roteiro de 6 dias pelo Marrocos

Veja um roteiro de 6 dias pelo Marrocos! Pensamos em um plano para você usar o tempo da melhor forma e conhecer várias cidades.

Roteiro de 6 dias pelo Marrocos

Veja um roteiro de 6 dias pelo Marrocos! Pensamos em um plano para você usar o tempo da melhor forma e conhecer várias cidades.

Dia 1 – Manhã: chegada a Casablanca

O aeroporto mais importante do Marrocos é o Mohammed V, que fica em Casablanca. Por isso, escolhemos essa cidade para começar o roteiro, já que provavelmente ela será o local da sua chegada ao país. Quando for selecionar seu voo, escolha um que chegue cedinho, porque dessa forma você consegue aproveitar mais o dia.

Uma boa dica para conseguir encontrar o melhor itinerário com o menor preço é usar um comparador de passagens aéreas. O nosso preferido e o que costumamos usar em nossas viagens é esse do link. Funciona muito bem porque ele filtra todas as opções disponíveis de todas as companhias e te retorna a busca com aquela opção que vale mais a pena.

Para ir ao do aeroporto ao hotel, onde você vai deixar as malas para começar a explorar a cidade, a gente recomenda que você contrate um transfer antes de sair do Brasil. Assim, quando você chegar, já vai ter um motorista te esperando para te levar, evitando perrengues, perda de tempo e cobrança de valores abusivos.

Nas nossas viagens, a gente usa sempre o mesmo transfer. Testamos várias empresas, mas essa é a que a gente mais confia e a que oferece o melhor serviço. Tem os melhores preços e você pode pagar em reais mesmo, ou seja, evita as taxas internacionais e o IOF.

Dia 1 – Tarde: explore Casablanca

Depois de deixar sua bagagem no hotel e tomar um bom café da manhã, vá para a Mesquita Hassan II, o ponto turístico mais famoso de Casablanca e que fica à beira-mar. A arquitetura de lá é de cair o queixo, com uma cúpula imponente e um minarete que desponta no céu. Inclusive, é o minarete mais alto do mundo, com 210 metros de altura.

Por ter sido construída em cima do Oceano Atlântico e com um chão de vidro, a Mesquita Hassan II proporciona a experiência única para os fiéis de observar o mar sob o próprio corpo enquanto rezam. Ela é a única mesquita do país que aceita a entrada de estrangeiros, então vale muito a pena visitar.

Mesquita Hassan II

Em seguida, vá para a Corniche Ain Diab, um trecho costeiro que se estende ao longo do Oceano Atlântico. Lá tem uma avenida à beira-mar que é famosa pelas praias, cafés e restaurantes. Para fãs de exercício físico, é um bom local para fazer esportes aquáticos. É um espaço que mistura modernidade e história, agito e tranquilidade.

  • Dica extra: próximo à Mesquita Hassan II, você encontra uma cafeteria que é a réplica perfeita do Rick’s Café, que aparece no clássico filme Casablanca. A decoração é super parecida, tudo pensado nos mínimos detalhes. Por lá, você encontra pratos típicos e também de outros lugares do mundo.
Rick's Café em Casablanca

Dia 1 – Noite: curta a Medina de Casablanca

Ao anoitecer, siga para a Medina, onde ruas estreitas ficam iluminadas por lanternas tradicionais coloridas. Ali tem uma infinidade de lojas, barracas, cafés e restaurantes. O aroma de especiarias toma conta de todo o espaço, proporcionando uma vibe agradável e acolhedora.

Em um passeio por ali, você vai ver o trabalho dos artesãos e músicos locais. Há também muitos restaurantes que servem pratos marroquinos, o que vai te proporcionar experimentar a culinária autêntica.

Medina de Casablanca

Dia 2 – Manhã: viagem para Rabat

No segundo dia, acorde cedinho para pegar a estrada rumo a Rabat, que é a capital do Marrocos. A dica de ouro para todos os destinos é escolher hotéis que disponibilizem café da manhã. Dessa forma, você não fica perdendo tempo num momento crucial, que é a partida de uma cidade para a seguinte.

Nossa sugestão para encontrar o melhor hotel em cada parada é usar esse comparador de hospedagens, que é o maior do setor. Nele você vai conseguir aplicar vários filtros, inclusive esse de café da manhã.

Rabat está a 90 km de Casablanca, então rapidamente você completa esse trajeto. Como o roteiro que montamos passa por várias cidades, vale a pena considerar o aluguel de um carro. Isso vai trazer conforto e praticidade. Assim como nas reservas de outras coisas, é legal usar um comparador, para achar a melhor opção. Nas nossas viagens costumamos alternar entre esses dois:

1. Comparador de aluguel de carros: melhor preço, cashback no aluguel, parcela em até 12 vezes e pagamentos em reais sem IOF.

2. Comparador de aluguel de carros: acesso às maiores empresas locadoras, mais de 900 em 160 países, além de preços e promoções excelentes.

Dia 2 – Tarde: explore Rabat

Como é perto, você deve chegar cedo a Rabat, então dá para começar os passeios já na parte da manhã. Comece pelo Mausoléu de Mohammed V, uma obra arquitetônica que foi construída em homenagem ao rei Mohammed V, um líder importante na história do Marrocos.

Feito de mármore branco, o mausoléu mistura elementos da arquitetura tradicional islâmica com influências modernas. Na parte de dentro, fica uma sala de orações decorada minuciosamente. Na porta, ficam guardas de sentinela, o que acaba dando um ar solene ao local. Além da importância histórica, lá você vai ter vistas privilegiadas da cidade e do oceano.

Mausoléu de Mohammed V

Ao lado do Mausoléu você encontra a Torre Hassan, que é um minarete de 44 metros de altura. Essa torre era parte do projeto de uma mesquita do século XII cuja construção nunca foi concluída e originalmente teria 80 metros. A interrupção dessa construção veio depois da morte do sultão Yacub al-Mansour. A estrutura é bem impressionante, vale visitar.

Torre Hassan

A próxima parada é uma cidadela medieval fortificada chamada Kasbah dos Oudaias, com ruas charmosas e muita riqueza histórica. Ela foi fundada pelo califa almóada Abde Almumine e, depois de passar por um período de decadência, os mouros a reocuparam, transformando o espaço.

Na Kasbah dos Oudaias você vai encontrar restaurantes, lojas e a mesquita mais antiga de Rabat. As casas são todas pintadas de azul e branco, com portas bem diferentonas, o que dá um aspecto geral muito bonito ao local.

Dia 2 – Noite: desfrute de um jantar à beira-mar ou faça um passeio pela Medina de Rabat

Para se despedir de Rabat, temos duas sugestões. A primeira é passear pela Medina local para conhecer os produtos vendidos ali. Praticamente todas as cidades marroquinas tem suas próprias medinas, mas cada uma com particularidades, por isso vale a pena conhecer as de diferentes lugares.

A outra opção é escolher um restaurante à beira-mar para aproveitar esse diferencial que Rabat proporciona. Para quem gosta de comidas do mar, como peixes e frutos do mar, a cidade é cheia de opções, muitas delas com ingredientes frescos e preços justos. Algumas sugestões: Marea, Golden Fish, Al Marsa e Borj Eddar.

Pratos do restaurante Marea, em Rabat

Dia 3 – Manhã: viagem para Chefchaouen

Ao amanhecer do terceiro dia, deixe Rabat para seguir rumo a Chefchaouen. Você vai andar por volta de 250 km, o que deve levar cerca de três horas. Além do aluguel de carro, outra dica para te ajudar muito nessas viagens de uma cidade para a outra é ter internet para acessar aplicativos de mapas em tempo real.

A gente costuma comprar esse chip para as nossas viagens. Ele oferece internet de alta velocidade e estável, que funciona inclusive nas cidades super pequenas. O melhor de tudo é que o preço é fixo. Vale a pena para não se perder nas estradas do Marrocos.

Dia 3 – Tarde e noite: explore a Medina de Chefchaouen

Para começar seu terceiro dia de viagem, circule pelas sinuosas e estreitas ruas da famosa Medina azul de Chefchaouen. Cercada de montanhas, ela tem muitas praias, cafés e lojas de artesanato que vendem desde tapetes coloridos até produtos de cerâmica. Os tons de azul que estão por todo o espaço trazem uma atmosfera de tranquilidade.

Medina de Chefchaouen

Na Medina, fica localizada a Plaza Uta el-Hammam, que é ponto de encontro e epicentro social da cidade. Grandes árvores fazem sombra para que os visitantes apreciem a arquitetura super característica da cidade com mais conforto térmico. É ali que fica a Grande Mesquita. Originária do século XV, ela impressiona com seu minarete octagonal.

Não deixe de visitar o Kasbah Museum, onde você vai conhecer mais da história local por meio da exposição de objetos pré-históricos e da época da ocupação romana. O local já foi um dia palácio do sultão que fundou a cidade. Inclusive, Kasbah é um tipo de construção fortificada muito presente na história do Marrocos.

Quando a noite cair, siga na Medina, porque ela muda totalmente de cara. Fica toda iluminada por lanternas coloridas, o que a deixa bastante agradável e charmosa. Vale escolher um bom restaurante para jantar antes de ir descansar para a jornada do dia seguinte. Algumas recomendações são: Casa Aladin, Morisco, Bilmos e Sofia.

Dia 4 – Manhã: viagem para Fez

O quarto dia é para conhecer Fez, uma das cidades imperiais do Marrocos. O percurso a partir de Chefchaouen é de 200 quilômetros, o que leva cerca de três horas e meia ou quatro horas de carro.

Fez é um local muito rico historicamente, culturalmente e arquitetonicamente. A cidade é dividida em duas porções principais: Fez el-Bali e Fez el-Jdid. Fez é muito conhecida por sua Medina, que é uma das mais preservadas do mundo e considera Patrimônio Mundial da UNESCO.

Dia 4 – Tarde: explore a Medina e visite um curtume

Como a gente disse acima, a Medina de Fez é uma das mais preservadas do mundo, então vale tentar conhecer o máximo dela. Construída no século VIII, ela tem mais de 300 bairros e 9.000 ruelas. Não deixe de conhecer os seguintes locais:

  • Universidade de Al Quaraouiyine: a universidade mais antiga do mundo ainda em operação
  • Porta Bab Bou Jeloud: famosa porta de entrada para a Medina de Fez
  • Madraça Bou Inania: escola islâmica que é considerada um exemplar da arquitetura merínida
  • Talaa Kebira e Talaa Seguira: ruas comerciais mais famosas da cidade
  • Bairros residenciais de Andaluz e Quaraouin: distritos que mostram como vive a população local
  • Mausoléu de Mulay Idrí: santuário dedicado a Moulay Idriss II, que foi rei do Marrocos entre os anos de 807 e 828

Um passeio imperdível é conhecer um curtume, que é o local em que o couro é tratado para virar matéria-prima para sapatos, bolsas e outros itens. Fez é repleta de curtumes e vale muito a pena ver como funciona.

Tem um passeio que você pode contratar em que um guia te acompanha e te leva a todos esses pontos e mais alguns outros. É muito bom ter um local que conhece a história e a geografia da labiríntica Fez. Com alguém te levando, você consegue aproveitar melhor o tempo e conhecer mais lugares. O melhor de tudo: o guia fala português!

Dia 4 – Noite: curta a vida noturna de Fez

A vida noturna de Fez é repleta de opções para se divertir. Você pode caminhar pela Medina, que à noite fica toda iluminada. É legal percorrer os souks, onde você vai encontrar produtos artesanais, especiais e souvenirs. Sempre tem rolando nas ruas também apresentações de música e dança típicas.

Outra opção legal é experimentar a culinária marroquina em um riad tradicional. Muitos riads oferecem jantares autênticos com pratos locais, proporcionando uma experiência gastronômica única.

Os curtumes de couro, como o Chouara Tannery, também são bons locais para passeios noturnos. A vista à noite proporciona uma perspectiva única sobre esses locais históricos. Por último, tem os arredores do Palácio Real, que ficam lindos com o anoitecer.

Mesa de jantar no Riad Fes - Relais & Chateaux

Dia 5 – Viajar ao destino final: Marrakech

Use a manhã do penúltimo dia para se deslocar de Fez a Marrakech, em um caminho de 385 quilômetros. Essa é a viagem mais longa do roteiro, então é bom sair bem cedo para otimizar o tempo.

Marrakech é uma das nossas cidades preferidas e a que oferece mais passeios diferentes. Ela é dividida em duas regiões: a da Medina, mais antiga e histórica que fica cercada por muros; e a do lado de fora, que conta com bairros como Gueliz, com lojas, restaurantes e bares modernos, cosmopolitas e mais ocidentais.

Dia 5 – Tarde: explore a Medina e vá ao Jardim Majorelle

Dentro da Medina de Marrakech, você verá monumentos históricos como a Mesquita Koutoubia, uma obra arquitetônica islâmica com um imponente e super alto minarete, e as Tumbas Saadianas, que abrigam os restos de membros da dinastia Saadiana.

Vá ao Palácio Bahia, um dos locais mais bonitos da cidade. Seus pátios com jardins o fazem ser um refúgio em meio ao agito da Medina. O espaço é todo adornado com pequenos azulejos que formam verdadeiras obras de arte nas paredes.

Palácio Bahia

A próxima parada que a gente sugere é o Jardim Majorelle, um dos pontos mais legais e bonitos da cidade. O projeto é do artista francês Jacques Majorelle e demorou 40 anos para sair do papel.

Depois de um tempo, foi comprado e revitalizado pelo estilista Yves Saint Laurent e por seu marido, Pierre Bergé. O local tem uma vegetação exuberante que mistura espécies botânicas nativas e exóticas. As paredes das casas são todas revestidas com um azul intenso icônico que ficou conhecido como azul majorelle. Lá também tem um pequeno museu berbere que vale a visita.

Jardim Majorelle

Depois, volte para a Medina para caminhar pelos souks, mercados a céu aberto similares com aqueles que se encontra nas medinas das outras cidades visitadas anteriormente.

Dia 5 – Noite: curta a praça Jemaa el-Fna

A praça Jemaa el-Fna é o epicentro da vida social da cidade. Animada, no período da noite ela se transforma e ganha uma atmosfera ainda mais especial, tomada por música, luzes coloridas que saem das lanternas vendidas ali e aromas das barracas de comida. Artistas de hena, encantadores de cobra e músicos compõem o cenário.

Jemaa el Fna à noite

Tem várias barracas de comida na própria praça, onde você pode jantar. Só tome cuidado com comidas cruas ou bebidas feitas com água, porque isso aumenta o risco para infecções alimentares. Caso prefira, temos uma lista com os melhores restaurantes de Marrakech.

Se depois do jantar, você estiver animado para seguir curtindo a noite, você pode ir a algum dos bons bares que tem por lá. Caso esteja mais na vibe de dançar e curtir um som, veja a lista de melhores baladas em Marrakech.

Dia 6 – Manhã: faça um passeio de charrete por Marrakech

Na manhã do último dia, que tal fazer um passeio de charrete para ter uma visão global de Marrakech? Tem vários cocheiros na praça Jemaa el-Fna que oferecem esse serviço. É legal porque dá uma perspectiva diferente da cidade, mais completa. Você vai passar pelos principais pontos turísticos da cidade, como a mesquita Koutoubia e as muralhas da Medina.

Charretes com a Mesquita Koutoubia ao fundo

Dia 6 – tarde e noite: faça um passeio pelo deserto

Para terminar o roteiro de seis dias pelo Marrocos, uma boa pedida é conhecer o deserto. As paisagens são de tirar o fôlego, além de ter a possibilidade de viver a experiência super diferente que é andar de camelo. A gente recomenda o passeio que leva seis horas. Eles passam para te buscar no hotel e te levam para o deserto de Agafay, que fica a cerca de 30 minutos.

Lá você vai circular pelas dunas em cima de um camelo e apreciar o deslumbrante pôr do sol. Em seguida, vai poder fazer tatuagens de hena em uma cabana à luz de velas. Então vai poder desfrutar de um ótimo jantar marroquino com a luz das estrelas, provando pratos como sopa de verduras, saladas, tagines e cuscuz. Tudo isso com uma trilha sonora de música ao vivo no estilo gnawa e apresentações de dança do ventre.

Deserto de Agafay

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