Marrocos

Roteiro pelo Marrocos

Na dúvida de como montar um roteiro pelo Marrocos? Vamos te contar a quantidade ideal de dias para passar no país e quais passeios fazer!

Roteiro pelo Marrocos

Na dúvida de como montar um roteiro pelo Marrocos? Vamos te contar a quantidade ideal de dias para passar no país e quais passeios e cidades você tem que conhecer!

Quantos dias devo ficar no Marrocos?

Para conseguir conhecer o melhor do país sem correria, a gente recomenda que você faça um roteiro de 10 dias. Dessa forma, você conseguirá passar por quatro destinos diferentes, incluindo o deserto, e conhecer o principal de cada um deles.

Se você não tiver tantos dias disponíveis, não deixe de conferir nossos roteiros de cinco, seis e sete dias pelo Marrocos. Agora vamos lá para a divisão do nosso roteiro de 10 dias.

Dias 1 e 2: Casablanca

O aeroporto de Casablanca é o principal aeroporto do Marrocos, então vamos começar nosso roteiro por lá. Escolha um voo que chegue pela manhã, assim você consegue curtir mais tempo. Falando nisso, tem uma ferramenta que ajuda muito na hora de encontrar um voo barato e com o melhor itinerário. Com esse comparador de passagens aéreas você filtra todas as opções disponíveis de diversas companhias e encontra a opção mais vantajosa.

Depois que tiver deixado sua bagagem no hotel, siga para a Mesquita Hassan II, que é o ponto turístico mais famoso de Casablanca. A arquitetura da construção é impressionante. À beira-mar, essa mesquita tem uma cúpula imponente e um minarete de 210 metros de altura que é o mais alto do mundo.

Uma das coisas que a torna única é o chão de vidro que está sobre o Oceano Atlântico, que faz com que os fiéis rezem olhando o mar abaixo do corpo. A Hassan II é a única mesquita marroquina que permite a entrada de estrangeiros no interior do prédio, então vale a pena visitar!

Mesquita Hassan II

A próxima parada é a Corniche Ain Diab, uma região costeira que se estende ao longo do Oceano Atlântico e onde o moderno e o clássico se misturam. Lá fica uma avenida à beira-mar muito conhecida pelas praias, cafés e restaurantes. Para quem gosta de se exercitar, é um lugar interessante, porque tem várias opções de esportes aquáticos.

Vale dizer que, perto da Mesquita Hassan II, você vai encontrar uma cafeteria réplica do Rick’s Café, que compõe o cenário do clássico filme Casablanca. A decoração é igualzinha, inclusive nos pequenos detalhes. O menu tem pratos típicos e também internacionais.

Rick's Café em Casablanca

Reserve o segundo dia para explorar a Medina de Casablanca, um fascinante labirinto de ruelas estreitas e mercados vibrantes que traduz a autenticidade e a história da cidade. Contrapondo-se à modernidade de outras áreas de Casablanca, esta parte mais antiga da cidade é um verdadeiro testemunho do passado marroquino. Os visitantes encontrarão uma mistura de arquitetura tradicional, incluindo casas de adobe e lojas de artesanato.

A atmosfera animada da Medina, com vendedores entusiasmados, artesãos locais e o zumbido constante da vida cotidiana, oferece aos visitantes uma experiência imersiva na cultura marroquina. Não deixe de passar pelo Habous Quarter, um bairro que mistura essa tradição com contemporaneidade. É um pedaço da cidade onde se vê a forte influência francesa e onde a experiência de compras é um pouco menos caótica e mais organizada.

Medina de Casablanca

Dias 3 a 5 – Marrakech

Nossa cidade preferida do Marrocos, Marrakech é cheia de atrações. Uma boa dica para você otimizar ao máximo sua viagem é ficar em um hotel ou riad que tenha disponível café da manhã. Isso vai te poupar tempo, mas também vai te permitir experimentar um desjejum típico marroquino, com especiarias, tâmaras, Msemen (um delicioso pão com camadas amanteigadas), entre outras delícias.

A primeira parada de Marrakech é o Palácio Bahia, um dos pontos mais bonitos e impressionantes da cidade. É um espaço repleto de jardins e salões detalhadamente decorados com pequenos azulejos coloridos. Esse exemplar que mostra a mistura da arquitetura islâmica com a andaluza fica na Medina, que é a região mais antiga e murada.

De lá siga para o Jardim Majorelle, um dos pontos turísticos mais conhecidos do Marrocos. O local foi todo pensado pelo pintor Jacques Majorelle e depois comprado e revitalizado pelo estilista Yves Saint Laurent e pelo seu marido, Pierre Bergé. Ao ir até lá você vai ter a oportunidade de conhecer o que era uma espécie de santuário para o casal, um oásis de calmaria em meio ao agito de Marrakech.

No Jardim Majorelle, você vai encontrar várias plantas nativas e de outros lugares, que ficam ao redor de construções pintadas com um azul vibrante e icônico. No total, foram quarenta anos para o projeto sair totalmente do papel. Lá também fica um museu Berbere que vale conhecer.

Jardim Majorelle

De lá, vá para a Medina para explorar os souks, mercados de rua onde você vai encontrar especiarias e temperos coloridos dispostos em grandes pirâmides, tapetes feitos à mão, joias, artesanatos, frutas e muito mais. Você vai precisar negociar, porque nada tem preço fixo, então tenha paciência.

Souk em Marrakech

Já fique por lá para curtir a praça Jemaa el Fna à noite. Coração da cidade, ela é o local em que artistas, dançarinos, músicos e turistas se reúnem. O espaço fica atravessado por luzes coloridas que vêm das lanternas vendidas ali e por aromas que saem das barraquinhas de comida.

Jemaa el Fna à noite

No segundo dia, comece pelo Jardim Secreto, que tem um nome que combina, já que ele fica escondido na Medina. O local é, na verdade, um dos riads (típica construção marroquina) mais antigos da cidade. É da época da dinastia Saadina, ou seja, de cerca de 400 anos atrás.

Depois de passar por uma restauração, o local passou a ter toques de modernidade. Lá você vai encontrar muitas fontes de água, uma vegetação densa e paredes com montagens de azulejos que formam verdadeiras obras de arte.

Jardim Secreto

Em seguida, vá para o Palácio El Badi, que, na verdade, são ruínas do que um dia foi um palácio. São terraços grandes, jardins e o que sobrou do que um dia foi um exemplar de opulência arquitetônica. Os espaços nos levam em uma viagem ao passado. Além disso, a vista panorâmica da cidade que você tem a partir de lá é imperdível.

Palácio El Badi

Quando o pôr do sol chegar, aproveite para curtir a vida noturna da cidade. Há opções para todos os gostos. Curte um rolê mais gastronômico? Separamos os melhores restaurantes de Marrakech para você. Mas se você for mais do agito, veja uma lista dos melhores bares e das melhores baladas.

Separe o terceiro e último dia em Marrakech para explorar o lado cultural da cidade. Tem muitos museus legais que valem a pena.

Se quiser saber mais sobre a história local, por exemplo, o Dar El Bach é uma ótima pedida. Suas exposições contam mais das conexões entre a cultura oriental e ocidental, tudo isso em um prédio belíssimo.

Outro museu legal é o Yves Saint Laurent, onde você vai descobrir mais sobre a história do estilista por meio da exposição de quinze mil acessórios de alta costura, milhares de esboços, cinco mil peças de vestuário e outros itens que remontam essa trajetória tão importante para o mundo da arte e da moda.

Quer saber mais sobre outras opções? É só dar uma olhada na nossa lista dos melhores museus de Marrakech.

Dar el Bacha

Dias 6 e 7 – Tour para o deserto

Passar uma noite no deserto e andar de camelo são experiências que todo mundo deveria ter pelo menos uma vez na vida. Aquela imensidão de areia, o pôr do sol nas dunas, dormir na tenda com as estrelas e a lua iluminando tudo… Vale muito a pena! Nossa sugestão é esse passeio aqui, que a gente considera ser o mais completo.

Um carro com guia vai passar para te buscar no seu hotel para começar a viagem a Zagora. O caminho, por si só, já é uma atração. Você vai cruzar o Alto Atlas, que fica a mais de dois mil metros de altura, e vai passar por várias aldeias berberes.

Em uma parada em Ait Ben Haddou, você vai conhecer o local que é Patrimônio Mundial da UNESCO e serviu de cenário para filmes famosos, como Lawrence da Arábia, A Múmia, Gladiador, Alexandre e Príncipe da Pérsia.

Ait Ben Haddou

Depois de cruzar o Anti-Atlas, você fara uma parada no local onde vive o povoado berbere de Agdez. Vai também passar pelo Vale do Draa, onde fica o rio mais extenso do país e onde você verá o último sinal de vegetação antes de o cenário ficar totalmente árido.

Ao chegar no destino final, o deserto de Zagora, você vai andar de camelo enquanto desfruta de um pôr do sol lindo com as dunas de pano de fundo. Se você não curtir muito a ideia de andar de camelo, dá para fazer o trajeto de quadriciclo. Então você terá um jantar com música ao vivo e dormirá em uma tenda super confortável.

No dia seguinte, depois de ver o amanhecer no deserto, você fará mais um passeio de camelo. Durante o trajeto, você vai passar por Ouarzazate, onde ficam os casbás, que são casas fortificadas berberes que ficam cercadas de montanhas, vastas planícies áridas e vales verdes. O casbá mais legal que tem é o de Taurirte, que um dia serviu como palácio do paxá El Glaoui.

Ouarzazate
Ouarzazate

De lá, você vai ser levado de volta ao hotel, onde deve chegar por volta das 18h30. Depois de descansar, se ainda tiver ânimo, saia para curtir a noite mais uma vez.

Dias 8 a 10 – Fez

Na última parte da viagem, você vai conhecer Fez, que é uma das cidades imperiais do Marrocos. É um lugar com história bastante rica, que se coloca tanto na cultura quanto na arquitetura.

Fez é dividida em duas partes: Fez el-Bali e Fez el-Jdid. Lá fica uma das Medinas mais preservadas do mundo, que é, inclusive, considerada Patrimônio Mundial pela UNESCO. Por isso, separe os dois primeiros dias para conhecer ela com calma. São mais de 300 bairros e nove mil ruelas. Não deixe de conhecer os seguintes pontos:

  • Universidade de Al Quaraouiyine: a universidade mais antiga do mundo ainda em operação
  • Porta Bab Bou Jeloud: famosa porta de entrada para a Medina de Fez
  • Madraça Bou Inania: escola islâmica que é considerada um exemplar da arquitetura merínida
  • Talaa Kebira e Talaa Seguira: ruas comerciais mais famosas da cidade
  • Bairros residenciais de Andaluz e Quaraouin: distritos que mostram como vive a população local
  • Mausoléu de Mulay Idrí: santuário dedicado a Moulay Idriss II, que foi rei do Marrocos entre os anos de 807 e 828

No terceiro dia, aproveite para conhecer um curtume antes de ir embora. Os curtumes são espaços onde o couro é tratado para se tornar matéria-prima viável para fabricação de bolsas, calçados e outros itens.

Tem um passeio que você pode contratar em que um guia te acompanha e te leva a todos esses pontos e mais alguns outros. É muito bom ter um local que conhece a história e a cartografia complexa de Fez. O legal é que o guia fala português.

Curtume

Economize ao máximo em sua viagem a Marrakech

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