Morar na Europa: conheça 12 cidades que pagam para você se mudar

Pensa em morar na Europa? Conheça 12 cidades que pagam para você se mudar e aproveite essa oportunidade.

Afinal, vale a pena morar na Europa?

Para muita gente, a ideia de viver na Europa com ajuda financeira oferecida por pequenos municípios parece um sonho distante. Mas esse tipo de incentivo não serve apenas para quem quer recomeçar a vida longe de grandes centros urbanos. 

Ele pode ser uma chance real de reduzir custos, ganhar qualidade de vida e ter mais tranquilidade no dia a dia. Ainda assim, antes de decidir qualquer mudança, é essencial olhar além do valor pago. 

Até porque, cada cidade tem exigências próprias, prazos, documentos, limites de renda e até regras sobre o tipo de imóvel que você pode comprar ou reformar. O caminho mais seguro é comparar o custo de vida da região, entender o mercado de trabalho local, calcular quanto você precisará para manter a rotina e avaliar se o perfil do lugar combina com o que você procura. 

Além do mais, nessas cidades menores, a vida costuma ser mais calma e próxima da comunidade. Por outro lado, o transporte pode ser mais limitado e muitos serviços ficam concentrados em municípios maiores. Ou seja, vale a pena para quem busca estabilidade, silêncio e boas oportunidades de integração, desde que você realmente goste desse estilo de vida. 

Abaixo reunimos boas cidades para morar, em sua maioria com alguns incentivos. Confira se alguma delas se encaixa em seu planejamento!

Verona na Itália

1. Candela – Itália

A primeira dessa lista é Candela, que ficou conhecida por oferecer incentivos diretos a novos moradores, variando conforme o tamanho da família. 

Solteiros normalmente recebiam cerca de 800 euros, casais podiam chegar a 1.200 euros e famílias com filhos tinham valores que ultrapassam 2.000 euros, além de descontos em contas e auxílio-aluguel. 

Nos últimos anos o programa passou por ajustes, mas segue ativo para perfis que se estabelecem como residentes fixos e contribuem para a economia local. 

Em geral, a cidade é pequena, tem comércio básico e custo de vida mais baixo que centros maiores. Por outro lado, empregos formais são escassos, então quem trabalha remoto ou possui renda independente costuma se adaptar melhor.

Candela - Itália

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2. Sambuca di Sicilia – Itália

Sambuca ganhou atenção internacional com as casas simbólicas, vendidas a partir de 1 euro para quem aceitasse reformar o imóvel dentro dos prazos estabelecidos pela prefeitura. 

Além desse modelo, o município passou a oferecer apoio administrativo e algumas reduções de taxas municipais para quem compra imóveis históricos e revitaliza áreas antigas. 

Hoje não há pagamento em dinheiro para recém-chegados, mas o custo reduzido de aquisição e a facilidade de negociação com o município funcionam, de certa forma, como incentivo indireto. 

Além disso, por lá a vida é tranquila, o clima é agradável e a adaptação tende a ser simples, já que a cidade recebe moradores de vários países.

Sambuca di Sicilia - Itália

Como gastar menos ao comprar a passagem para morar na Europa?

As passagens para a Europa costumam ter valores altos, especialmente para quem está planejando uma mudança definitiva. Por isso, é essencial pesquisar bastante antes de comprar.

Comparar preços manualmente entre várias companhias acaba sendo cansativo e toma tempo demais. Uma forma prática de resolver isso é usar um comparador de passagens aéreas. Ele reúne as tarifas de diferentes empresas, mostra as datas com melhores preços e facilita a escolha do momento ideal para emitir o bilhete.

Assim, você consegue se organizar com antecedência, encontrar alternativas mais vantajosas e reduzir um dos custos mais significativos do processo de mudança.

3. Presicce-Acquarica – Itália

Outro lugarzinho na Itália que também criou incentivos foi Presicce-Acquarica, com um programa que concede até 30 mil euros para quem compra e reforma imóveis antigos localizados no centro histórico. 

A administração local exige comprovação de residência e avanço consistente da obra, além de critérios sobre o tipo de propriedade escolhida. Vale mencionar que a região tem clima quente, boa gastronomia e qualidade de vida elevada, com custo baixo para padrões europeus. 

Mesmo assim, o mercado de trabalho é concentrado em turismo e agricultura, o que pode limitar quem depende de emprego local e formal, por exemplo. No entanto, para quem trabalha remoto ou busca rotina mais calma, a cidade pode ser considerada.

Presicce-Acquarica

4. Rubiá – Espanha

Diferentemente da cidade anterior, Rubiá não oferece pagamento direto para recém-chegados, mas tem programas de apoio para famílias com crianças, como auxílio educacional, descontos em transporte escolar e algumas iniciativas municipais voltadas a quem fixa residência. 

Esses benefícios funcionam como estímulo para repovoamento, já que a região enfrenta envelhecimento populacional. Outro atrativo é que o custo de vida é acessível, as paisagens são bem bonitas e a rotina é mais tranquila. 

A economia local é pequena, então é preciso avaliar se o estilo da cidade combina com as suas necessidades profissionais e o estilo de vida.

Rubiá - Espanha

5. Ponga – Espanha

Ponga ficou conhecida por prometer pagamentos a casais e famílias que se mudassem para o município, com valores que costumavam chegar a 3.000 euros para novos residentes e adicionais para quem tivesse filhos. 

Esses incentivos mudam com frequência e dependem de disponibilidade orçamentária, mas a intenção é manter o vilarejo vivo e atrair pessoas que queiram criar raízes. 

Em geral, a cidade é pequena e cercada por montanhas, com forte integração comunitária e extremamente calma. Ela funciona melhor para quem gosta de rotina e não depende de uma grande cidade para trabalhar.

Ponga - Espanha

6. Albinen – Suíça

Albinen se tornou famosa por oferecer pagamentos significativos a novos moradores, especialmente jovens adultos e famílias. 

Os valores giravam em torno de 25 mil francos suíços por adulto e 10 mil por criança, desde que a pessoa comprasse ou construísse uma casa no município e permanecesse por pelo menos dez anos. 

Além disso, o programa passou por revisões, mas segue como referência de incentivo alto, ainda que com regras mais rígidas para aprovação. 

E sobre a cidade, Albinen é pequena, situada entre montanhas e com um clima mais frio, ideal para quem gosta de natureza e rotinas tranquilas. A desvantagem é o custo de vida suíço, que permanece elevado mesmo em vilarejos, além da burocracia para estrangeiros que desejam residência permanente.

Albinen - Suíça

7. Antikythera – Grécia

Entre cidades italianas e espanholas, também há uma grega. A ilha de Antikythera possui um dos programas mais comentados da Grécia e oferece incentivos financeiros para famílias dispostas a viver lá por longo prazo.

Em tempos atrás, os valores incluíam apoio mensal próximo de 500 euros durante vários anos, além de auxílio para moradia e benefícios comunitários. Atualmente, o programa continua voltado principalmente a famílias com filhos e profissionais que possam contribuir com serviços essenciais da ilha. 

Vale ressaltar que o lugar é remoto, com poucos habitantes e infraestrutura limitada, o que pode ser uma vantagem para quem busca uma vida muito mais tranquila e longe da agitação das grandes cidades, mas representa desafios para quem depende de acesso constante a serviços ou deslocamentos mais facilitados.

Antikythera - Grécia

8. Monti di Villanova – Itália

Algumas pequenas localidades na Ligúria vêm adotando políticas de subsídio para repovoamento e Monti di Villanova se destaca pelo incentivo à reforma de imóveis abandonados. 

Embora não ofereça pagamento direto alto como Albinen, a cidade costuma disponibilizar reduções de taxas e apoio financeiro que pode chegar a alguns milhares de euros, dependendo do estado do imóvel e do projeto apresentado. 

A região conta com montanhas, além de estar próxima a cidades maiores, o que facilita a integração sem perder a calmaria. Como acontece em muitas cidades pequenas italianas, o processo exige paciência com burocracias e respeito às regras de preservação histórica.

Monti di Villanova - Itália

9. Águeda – Portugal

Águeda não possui um programa de pagamento direto para recém-chegados, mas oferece incentivos fiscais e condições amigáveis para abertura de pequenos negócios, incluindo apoio a empreendedores estrangeiros que fixem residência e movimentem a economia local. 

Esses incentivos podem reduzir custos nos primeiros anos e são um atrativo para quem planeja empreender. E em geral, a cidade tem boa infraestrutura, escolas, transporte e fica relativamente próxima de cidades importantes como Aveiro. 

O custo de vida é mais baixo que o de muitas cidades portuguesas, mas é fundamental verificar oportunidades profissionais, já que o mercado pode ser competitivo em algumas áreas.

Águeda - Portugal

10. Caldas de Reis – Espanha

Caldas de Reis tem programas municipais que incentivam famílias a permanecer em áreas consideradas vulneráveis em relação ao povoamento. Não há pagamento elevado como em alguns municípios italianos que mencionamos, mas existe auxílio em forma de apoio à habitação, subsídios educacionais e redução de impostos. 

Inclusive, essa cidade é conhecida pelas águas termais e qualidade de vida, com clima ameno e boa oferta de serviços. 

Para quem busca uma região equilibrada, sem os preços altos de centros turísticos espanhóis, pode ser uma opção interessante. Ainda assim, oportunidades de emprego podem ser um tanto limitadas assim como as que mencionamos anteriormente.

Caldas de Reis - Espanha

11. Vila de Rei – Portugal

Se você busca viver em Portugal com mais calma sem abrir mão de boas oportunidades, Vila de Rei merece atenção. A região tem iniciativas voltadas para repovoamento e estímulo à economia local, o que acaba atraindo famílias e profissionais que desejam uma rotina tranquila. 

Ainda que não ofereça valores altos como alguns programas italianos, costuma disponibilizar apoios municipais, reduções fiscais e incentivos para quem abre um negócio ou decide se estabelecer em áreas específicas. 

A localização central no país é uma grande vantagem, pois permite alcançar diferentes regiões com facilidade sem enfrentar o ritmo de uma capital. A qualidade de vida é boa, bem como o custo diário é menor.

Vila de Rei - Portugal

12. Kalmar – Suécia

Algumas regiões da Suécia vêm investindo em programas para incentivo de novos moradores para combater quedas populacionais, especialmente em áreas menos centrais. 

Kalmar é uma delas e se destaca por oferecer benefícios indiretos como apoio para jovens profissionais, incentivos educacionais, auxílio para integração de estrangeiros e condições favoráveis para famílias que se mudam para a região. 

Em determinados períodos, alguns municípios vizinhos chegaram a oferecer bolsas de instalação que variam entre 1.000 e 2.000 euros, dependendo do perfil do candidato. Kalmar combina boa infraestrutura urbana com estilo de vida mais calmo.

É uma cidade organizada, com clima frio durante boa parte do ano, o que exige adaptação. O custo de vida é maior que o de cidades pequenas do sul da Europa, mas a qualidade dos serviços compensa. 

Kalmar - Suécia

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